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Brasil precisa integrar políticas públicas de inovação


O desenvolvimento de um ecossistema inovador no Brasil depende de uma conexão maior entre as diversas políticas públicas relacionadas à inovação, além de programas de educação, financiamento e incentivo à pesquisa. Esta foi uma das principais discussões durante o painel sobre o panorama nacional de inovação do 19º Congresso IBGC. “O país deveria separar a política pública de inovação das grandes empresas daquela que é direcionada para pequenas e médias. Os ambientes, as demandas, a capacidade e o ritmo de inovação são diferentes”, comenta Lucilene Prado, sócia do Derraik & Menezes Advogados. Ela lembra que países desenvolvidos direcionam os incentivos fiscais para empresas de menor porte porque as grandes contam com outros meios de financiamento.


Carlos Alberto Schneider, superintendente geral da Fundação CERTI, organização de pesquisa, desenvolvimento e serviços tecnológicos de Santa Catarina, avalia que o Brasil já dispõe de um sistema de fomento, com políticas de governo de subsídios fiscais, subvenções e financiamento, mas que está desorganizado. “É preciso que o governo organize esses programas de forma mais criteriosa e permanente”, recomenda Schneider. Gabriela Agustini, fundadora e diretora executiva do Olabi, organização social que busca democratizar a produção de tecnologia, afirma que o Brasil tem conseguido exportar talentos e participar de importantes fóruns mundiais de inovação com competência, apesar da legislação burocrática e das dificuldades estruturais. Nelson Blanco, VP de vendas globais na TMF Group, foi moderador do painel.


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