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19º Congresso IBGC: Inovação deve estar na pauta de todas as empresas

Evento anual contou com mais de 50 palestrantes que debateram sobre como o ecossistema de governança produz empresas duradouras e alinhadas às novas tecnologias​

O 19º Congresso IBGC, realizado nos dias 1 e 2 de outubro, em São Paulo, reuniu mais de 700 pessoas para discutir o tema "Ecossistema de Governança: Inovação e Legado". Os debates abordaram temas como o impacto da transformação digital nas empresas, o papel dos conselhos de administração nos processos de inovação e a importância da governança no ambiente disruptivo. Foram 18 sessões comandadas por 55 palestrantes. “O ecossistema da inovação é um tema que avança em todo o mundo e que deve estar na pauta de todas as organizações brasileiras que querem sobreviver”, alertou Ricardo Setúbal, presidente do conselho de administração do IBGC, na abertura do evento.


A importância da diversidade foi um dos destaques – a começar pela composição da plateia, com o recorde de 32% de mulheres entre os congressistas. A discussão não se esgota na diversidade de gênero. Empresas duradouras e inseridas no dinâmico universo da tecnologia precisam abrir espaço para colaboradores com visões diferentes, formação acadêmica e vivência variadas. Na percepção dos especialistas que participaram do Congresso, visões de mundo diferentes criam conflitos saudáveis, especialmente nos conselhos, favorecendo o surgimento de ideias e tendências.


Outro ponto recorrente foi a necessidade de mudança do mindset. Tecnologia é peça fundamental no ecossistema de inovação, mas diversos palestrantes alertaram para a importância de se mudar também a forma de pensar. A postura de controle e de liderança deve ser substituída pela colaboração. Além disso, as noções de hierarquia ficam no passado e o erro, tão condenado até então, passa a fazer parte do negócio.


O processo disruptivo mostra também que sucesso passado não garante o futuro das empresas. Modelos de negócio que garantiram o sucesso das companhias não são garantia para de perpetuidade. Já o dilema da inovação associado à manutenção do DNA empresarial parece ser mais intenso nos negócios familiares. No congresso deste ano, foram realizadas sessões que discutiram os desafios das famílias empresárias no ecossistema de inovação.


A palestra do cartunista Mauricio de Sousa foi uma das mais comentadas. “Meu maior sonho é a perenização da empresa por meio de um esquema administrativo sólido e cuidadoso que dê continuidade a esse mundo gostoso de sonhos e alegrias que tem aproximado crianças e famílias de todas as gerações”, disse o criador da Turma da Mônica, à frente da empresa que leva e seu nome e já acumula 50 anos de história.


Congresso IBGC estreia programação complementar

Neste ano, pela primeira vez, o IBGC investiu em uma programação complementar. Além das palestras principais – em alguns momentos divididas em trilha familiar e de mercado de capitais –, os participantes do congresso puderam assistir a pitchs de startups e de empresas voltadas para a gestão pública e mini apresentações sobre iniciativas do IBGC, como a Métrica de Governança Corporativa e o programa de certificação de conselheiros (CCI). O intervalo do almoço também ganhou conteúdo. Roberta Lippi, diretora da Brunswick, falou sobre o programa de mentoria do Grupo de Trabalho Diversidade em Conselho, iniciativa do IBGC em parceria com a International Finance Corporation (IFC) e a Women Corporate Directors (WCD) para aumentar a representatividade das mulheres nos conselhos de administração. Leila Loria, conselheira de administração do IBGC, falou sobre a WCD.


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