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Conheça o perfil dos conselheiros de administração eleitos na assembleia geral ordinária do IBGC

No dia 27 de março, os associados do IBGC elegeram os três novos conselheiros para o conselho de administração do instituto, em Assembleia Geral Ordinária. Leia Loria, Israel Aron Zylberman e Henrique Luz foram os mais votados e passam a ocupar as três vagas abertas pelo sistema de mandatos escalonados (staggered board). Essa é a eleição que contou com o maior número de votos do instituto nos últimos cinco anos: 941 associados participaram do processo, que correspondem a 49% da base de associados. Para ver a tabela com os votos para todos os candidatos, clique aqui.

Henrique Luz é associado ao IBGC desde 2005. Atualmente, participa de duas comissões instituto: a do Congresso Anual e de Estratégia. Além disso, ele está em um grupo de trabalho com membros das comissões de Conselho de Administração e de Estratégia, para elaborar um estudo sobre como os aspectos emocionais e comportamentais influenciam nas decisões estratégicas dos boards. “Um projeto realmente importante, que terá o condão de representar significativo apoio a conselheiros no que toca às dinâmicas das decisões estratégicas nos conselhos”, avalia Henrique Luz.

Associado desde de 2006, Aron Zylberman é o representante do IBGC na Cise (Comissão Diretiva do Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3). Tal como Henrique Luz, ele também é integrante da comissão do Congresso Anual, atua nas comissões de Governança e Ética (Coge) e de Estudos da Sustentabilidade das Empresas (Cese), da qual foi o coordenador entre 2014 e 2015.

Leia Loria se associou ao instituto em 2014. “Antes, eu estava muito focada na vida de executiva e participava só eventualmente das atividades do IBGC, que já conhecia há muito tempo”, comenta. Nesses quatro anos, Leila foi instrutora de Curso Avançado para Conselheiros de Administração e coordenou o programa Compliance e Governança. Ela ainda participou do Grupo de Estudos sobre Governança Asiática (Gegas), que preparou material preparatório para as atividades da Jornada Técnica 2017 para Hong Kong e Singapura, e acompanha o Fórum Exclusivo para Conselheiros de Empresas Estatais, criado no ano passado.

Contribuições para o conselho

“Eu tenho uma experiência profissional muito diversificada, já fui diretor de empresa estatal, diretor de empresas privadas, secretário-executivo de uma associação empresarial, secretário municipal por dois anos e empresário. Além dessas atividades remuneradas, venho fazendo trabalho voluntário, há muitos anos, em várias organizações”, conta Zylberman, que é diretor executivo do Instituto Cyrela. Entre as questões que ele acredita que poderá endereçar ao conselho estão os relacionados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, “que são parte de uma agenda mundial muito relevante”, e o debate que as dimensões ASG (Ambiental, Social e Governança) estão assumindo no mundo empresarial.

Leila também destaca a diversidade na sua experiência de mais 30 anos como executiva e conselheira. “Eu acho que posso trazer para o IBGC uma experiência rica de me relacionar, dentro e fora do conselho, em segmentos distintos – do varejo a mídia - e em empresas com características societárias distintas – de multinacionais até a estatais do ramo elétrico”, exemplificou. Ela também quer garantir que o conselho do IBGC amplie a sua efetividade. “Na minha vida como executiva, sempre questionei os boards porque achava que deveriam ter sempre um papel mais efetivo, trazendo um olhar para o futuro da organização e não apenas referendando a gestão”, explica.

Há 24 anos ocupando cargos executivos na PwC, Henrique Luz tem desempenhado papel de liderança em áreas como estratégia, expansão, inovação, gestão dos clientes prioritários. “Acho que é natural que um profissional com uma carreira de mais de 40 anos em Compliance, Riscos, Controle, Finanças Corporativas, tenha a agregar ao conselho de administração de um Instituto referência de uma causa como a governança”, afirma.

Contribuição do instituto para o país

Para Leila, o IBGC tem um papel fundamental para desempenhar nesse processo de retomada da economia, mas em que as instituições ainda sob forte desconfiança da sociedade. “O IBGC precisa reforçar a disseminar as melhores práticas de governança corporativa, quase uma evangelização”, comenta. Para ela, o Fórum Exclusivo para Conselheiros de Empresas Estatais é um bom exemplo de como o instituto pode influenciar positivamente a governança neste setor. “Eu espero que, nos próximos meses e nos próximos anos, possamos divulgar e demonstrar casos de sucesso em que nós realmente percebamos uma evolução concreta na governança corporativa dessas empresas, e para não ficar apenas naquilo que temos visto nos últimos tempos”, comenta Leila.

“Um bom país é formado por boas organizações; e as empresariais são determinantes na construção do Brasil que todos queremos para os nossos filhos e netos”, afima Zylberman. Para ele, o IBGC pode cumprir função importante ao continuar sendo uma referência positiva com seu comportamento e na divulgação das melhores práticas de governança corporativa.

Ainda que avalie que o Brasil tenha passado a pior etapa da crise econômica e que podemos reencontrar o caminho do crescimento, Henrique Luz, acredita que ainda “há marcos pelos quais deveremos passar, inclusive os de natureza política, mormente considerando as próximas eleições”. No campo de ações da microeconomia, ele imagina que o IBGC possa ajudar a aumentar a circulação de recursos e a capacidade de financiamento das empresas, em especial as listadas, ao disseminar as boas práticas de governança.

Novo presidente do conselho

O estatuto social do IBGC prevê apenas uma reeleição consecutiva. Portanto, alguns membros do atual conselho não poderão pleitear a mais um mandato na próxima eleição, como é o caso de Ricardo Setubal. Conselheiro do IBGC desde 2014, Setubal foi eleito presidente do conselho de administração do instituto pelo próprio colegiado em reunião subsequente à Assembleia Geral Ordinária de 27 de março de 2018. Os vice-presidentes poderão ser eleitos 90 dias após a AGO.

Conheça a atual composição do colegiado e prazo de seus mandatos


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