IBGC lança pesquisa sobre Perfil dos Conselhos de Administração de empresas listadas brasileiras
Como parte de seu propósito de contribuir para o desempenho sustentável das organizações e influenciando os agentes de nossa sociedade no sentido de maior transparência, justiça e responsabilidade, o IBGC lançou sua pesquisa sobre Perfil dos Conselhos de Administração. O estudo traz uma visão mais detalhada sobre a composição dos conselhos de empresas listadas brasileiras e identifica os avanços e desafios para a evolução das boas práticas de governança nas companhias.
O conselho de administração é o principal órgão de tomada de decisão, direcionamento estratégico e supervisão da gestão empresarial, tendo, portanto, um papel determinante na promoção do bom desempenho e crescimento sustentável das organizações. Diante de um ambiente de negócios e de uma sociedade mais complexa, tem crescido o entendimento sobre a relevância dos conselhos de administração e sua capacidade de liderar as organizações, buscando o equilíbrio entre as expectativas das diferentes partes interessadas.
A pesquisa é baseada em informações disponibilizadas por companhias listadas brasileiras. A amostra foi composta por 339 companhias listadas nos segmentos diferenciados de governança corporativa (Novo Mercado, Nível 2 e Nível 1) e no segmento tradicional. Também participaram da pesquisa 2.244 conselheiros de administração. Cargos ocupados por conselheiros suplentes não foram utilizados.
Entre as empresas pesquisadas, 50,7% apresentam comitês instalados, com destaque para as companhias listadas nos segmentos Novo Mercado, Nível 2 e Nível 1. Das 172 empresas com comitês instalados, 62,8% possuem comitê de auditoria, uma prática recomendada pelo IBGC para todo e qualquer tipo de organização, independentemente do seu estágio do ciclo de vida.
Um ponto de atenção foi a constatação da baixa participação de mulheres em conselhos de administração no Brasil: elas estão presentes em menos de 40% dos conselhos de companhias listadas na BM&F BOVESPA e ocupam somente 7,9% do total de assentos efetivos disponíveis nas 339 empresas pesquisadas.
Confira estes e outros dados na pesquisa completa, aqui.
