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Agenda de Advocacy: novembro

IBGC participa de evento de lançamento de Código de Governança da África do Sul

Heloisa Bedicks, superintendente geral, e Luiz Martha, gerente de pesquisa e conhecimento, representaram o IBGC no evento de lançamento do King IV, Código de Governança Corporativa da África do Sul, no dia 1º de novembro.

O encontro foi promovido pelo Institute of Directors in Southern Africa (IoDSA) e contou também com um painel de debates no qual participaram representantes de institutos que compõe o GNDI. Na ocasião, Bedicks falou sobre governança corporativa na América do Sul.

Confira o conteúdo do King IV aqui.

Especialistas debatem o Capitalismo Responsável em evento promovido pelo instituto em SP

No dia 23 de novembro, o IBGC reuniu especialistas no Fórum Capitalismo Responsável, realizado em São Paulo, que discutiram como as empresas podem conciliar pressões por resultados de curto prazo com a necessidade de trabalhar ações de longo prazo, com foco em aspectos sociais, ambientais e de governança (ESG). A abertura do evento foi feita pelo presidente do conselho de administração do IBGC, Emilio Carazzai.

“As empresas terão de ser mais transparentes, e é necessário que se preparem adequadamente para isso. A noção de tempo acelerou. Na nossa era, a vida acelerou, e surgem dúvidas sobre a eficácia das instituições e a boa-fé ou a competência dos líderes, e ceticismo cívico conduz a demanda por reparação instantânea”, declarou Carazzai.

O administrador ainda continuou: “Precisamos alertar líderes, empresários, formadores de opinião, é tempo de reparação e de busca por novos meios, novos modelos, novas condutas e novos fins. É tempo de capitalismo responsável”, finalizou.

O primeiro painel tratou do tema "Pressão dos acionistas vs. lucro ótimo: há conciliação possível?" com a moderação de Graziella Valenti, repórter especial do Valor Econômico, e os painelistas Paulo Stark, presidente da Siemens Ltda.; Salo Davi Seibel, presidente do conselho de administração da Duratex; e Tatiana Assali, Head of South America, Global Networks & Outreach da PRI - Principle for Responsible Investment.

“A sustentabilidade é usada como um meio para que a Siemens continue crescendo com lucro, no curto prazo. Através dos nossos valores e da forma que a liderança da empresa atua, sentimos que temos a obrigação de cuidar dos interesses das próximas gerações, sejam elas da empresa ou da sociedade em geral”, afirmou Stark.

Para Seibel, o capitalismo responsável deve existir em um ambiente de negócios ético. “Os conceitos de ética, responsabilidade e honestidade devem ser passados para as novas gerações, assim como passado para a organização, hoje com cerca de 15 mil colaboradores. O exemplo é fundamental para se passar os conceitos, mas não é o suficiente. Temos na Duratex um Comitê de Sustentabilidade que lida com essas questões e faz com que as informações passem pelo grupo de acionistas, o conselho, a gestão e os demais da organização”, explicou.

Já para Assali, é claro perceber atualmente que o que não é financeiro também afeta o resultado final de uma empresa, o seu valor de mercado e o desempenho da economia. “Esses dados, como os ambientais, por exemplo, antes eram ignorados, mas agora já fazem parte do negócio. Eles têm que ser precificados e valorados quando olhamos a análise financeira de um investimento. Já é um caminho sem volta”, afirmou.

Ética

O segundo momento do evento contou com Walfrido Jorge Warde, sócio-fundador de Lehmann, Warde & Monteiro de Castro Advogados, que moderou o painel "Conduta ética e combate à corrupção: estamos caminhando na direção certa?". Participaram Antonio Rugero Guibo, diretor de governança, riscos e compliance da BB Seguridade; Eduardo Ferreira, consultor e ex-superintendente de auditoria interna da Cemig; e Rafael Jardim Cavalcante, secretário da Secretaria Extraordinária de Operações Especiais em Infraestrutura - TCU, unidade responsável pela condução dos processos relacionados à Operação Lava Jato.

Rafael Jardim iniciou o painel dizendo que as investigações da Lava Jato indicam um momento de reflexão e mudança, para que haja uma revisão de processos e aprimoramento, como foi o avanço da Lei das Estatais. Em sua participação, Guibo comentou que a preocupação com riscos e governança corporativa vem desde a listagem da BB Seguridade no Novo Mercado, ou seja, bem antes dos escândalos corporativos que vieram com as investigações do Ministério Público Federal.

Por fim, Ferreira declarou que acredita que políticas e normas consistentes asseguram as boas práticas e a ética nos negócios. “Nós estamos acostumados a dar informações para investidores e conversar com o mercado para mostrar o que e como fazemos. Informação e transparência são regras no nosso negócio”.


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