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3ª sessão simultânea "Pessoas e Governança" apresenta cases para discussão

Na sessão simultânea “Pessoas e Governança”, patrocinada pela Diligent, os congressistas foram divididos por mesas de trabalho. Cada uma das mesas continha um case com uma problemática a ser resolvida pelos participantes, que levavam em conta os temas ética, pessoas e governança.

Após 20 minutos dedicados à discussão nos grupos, um representante de cada um deles apresentou a solução encontrada, que foi analisada pelos debatedores Joaquim Rocha, diretor executivo de recursos humanos do Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A., e Luiz Fernando Giorgi, fundador e presidente da LFG – Liderança e Gestão.

Como os diferentes casos propostos envolviam um delicado relacionamento entre o conselho de administração da suposta organização e o CEO, Giorgi focou sua análise no tema inteligência emocional. “É necessário que o conselho entenda profundamente o contexto de negócios, risco, e cultura. Em casos de possíveis desalinhamentos, o conselho deve investir tempo na estratégia e alinhar interesses com a diretoria e presidente executivo”, analisou.

Outro case abordou a importância do Comitê de Pessoas para estacionar uma perda de talentos exposta na empresa fictícia.

“O líder do Comitê de Pessoas tem que estancar a sangria de talentos, porque para diretores pode não ser ruim que seus potenciais sucessores estejam saindo por significarem uma ameaça. O desafio do Comitê e do conselho de administração é conhecer as pessoas abaixo deles e saber quais são suas expectativas. Para muitos executivos mais novos, a preservação da empresa é mais importante do que a remuneração”, pontuou Rocha.

O fundador da LFG completou o raciocínio dizendo que falar do público interno também é falar da reputação e cultura da organização. “Isso se chama identidade. Quando a reputação é abalada, a empresa de décadas pode sumir. A questão da cultura e reputação é indelegável por arte do acionista, ele a constrói. Já o conselho é o porta-voz dessa ideologia para a organização”. Nesta mesma linha, caminhou o pensamento de Rocha: “O acionista e o conselho são quem definem o apetite de risco da empresa e devem nortear a gestão”.


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