Processo de sucessão no conselho de administração do IBGC
Responsável pela orientação geral, definição da estratégia e monitoramento dos planos de ação do IBGC, o conselho de administração teve 44,5% de sua composição renovada neste ano, em Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada no dia 29 de março (Relembre a eleição aqui). Na ocasião, Sandra Guerra, que ocupou o cargo de presidente do conselho de administração (PCA) por quatro anos, passou o cargo para seu sucessor.
O processo de sucessão foi iniciado pela então PCA ainda em 2015, após o término da avaliação 360° do colegiado. Foram realizadas por ela quatro rodadas de conversas individuais com os conselheiros ao longo daquele ano, que resultaram na definição de uma lista de requisitos que deveriam ser atendidos pelo próximo presidente do órgão, incluindo a disponibilidade de tempo.
A partir desse processo que envolveu todos os conselheiros, o colegiado convergiu para um perfil apresentado ao conselho eleito em 29 de março de 2016, que elegeu, então, Emilio Carazzai como novo presidente do conselho do IBGC.
“Nesta última eleição, minha antecessora, Sandra Guerra, liderou com transparência um processo organizado, que foi concluído com a eleição do meu nome ao cargo de presidente por unanimidade dos pares. Para minha sucessão, procuraremos também indicar um candidato à altura da demanda estratégica do instituto, seguindo o preceito estatutário”, avaliou Carazzai.
Mandatos
Aprovado em 2014 pelos associados do IBGC, a eleição dos nove integrantes do conselho de administração do instituto segue o mecanismo denominado Staggered Board, que visa dotar de mandatos não unificados os integrantes do órgão.
“É uma prática moderna e cada vez mais adotada nos colegiados com poder deliberativo. Assegura a um só tempo a preservação da memória e a renovação do grupo, geralmente pelo terço, como determina o nosso Estatuto”, explicou o presidente do conselho, que continuou: “Uma renovação abrupta e total é um choque severo no sistema de governança. É preciso acumular milhagem para ganhar eficiência crescente”.
Na eleição deste ano o método foi implementado pela primeira vez, mas ainda em fase transitória. Sendo assim, na composição do conselho há conselheiros com três anos de mandato, dois anos e um ano, o que possibilita o processo de renovação anual de um terço dos componentes.